domingo, 29 de abril de 2012

Canoa Havaiana - Introdução

Os Maoris, ou antigos povos polinésios, transitavam entre seus dominios montados em canoas projetadas especialmente para navegar grandes distância em mar aberto. Usavam uma mistura entre o vento e os próprios braços como força motiz.

Naquele tempo, não existia nenhum transporte mais eficiente do que essas canoas, que eram usadas tanto pela sociedade polinésia para fins cotidianos como para conduzir exércitos e para conquistar territórios.

                                O Hawaii foi conquistado por canoas polinésias

 Os navegadores passavam por um treino físico rígido desde a infância e por diversos rituais espirituais, além de uma verdadeira faculdade de conhecimentos do oceano.

O segredo do sucesso das canoas polinésias, além do design que facilitava navegar sobre grandes ondas e mares ajitados,  era sem duvida seu sistema de remada conjunta, que proporcionava velocidade, autonomia e flexibilidade para escapar de situações de perigo. Em muitas canoas, todos os  seus tripulantes remavam. Então nas partidas eles usavam a arrancada humana e nas chegadas tinham muito mais agilidade para aportar.


Esse sistema de remada pode ser aprendido hoje nas multiplas escolas de "canoa havaiana". É um esporte encantador que combina muito com o surf, tonificando os músculos para remada e trazendo algum conhecimento do verdadeiro espírito Aloha, dos antigos Maori.

Aloha significa coração aberto, alegria, presença. E essa presença nesse esporte é cobrada no momento em que você começa a remar, com mais cinco pessoas, até atingir uma velocidade considerável na mais perfeita sincronia. A impressão é de que sua força é 10 vezes maior, o que causa uma estranha sensação de poder. Porém exige qualidade nos movimentos e alguma técnica.

A Surfing Moon magazine está preparando uma série de matérias sobre esse esporte que pode salvar os surfistas dos mares flats, da perda de ritimo na remada e das sessions de excesso de trabalho nas grandes cidades. Encontre a sua escola.
                                                    Fim de tarde na raia da USP


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