Será possível fazer uma surf trip, usando pouco ou nada dos recursos da mãe natureza? Até que ponto o surf é um esporte sustentável?
Erick Wilson "Paradise" - fonte: Galeria SurfArtBrasil
Imagine uma barca de meninas surfistas e videomakers experientes viajando pelo litoral brasileiro ponta a ponta (de Garopaba á Maracaípe) passando pelos principais picos e secrets de surf do Atlântico sul.
Tudo isso viajando em uma base móvel "Green House" pesquisando desde o melhor combustível até a melhor alimentação dentro do equilíbrio de cada região, além do cuidado com os lixos e detritos gerados pela própria equipe, procurando deixar sempre o mínimo de impacto ambiental pelos lugares por onde passar a barca. Essa é a idéia da tão sonhada Eco Surf Trip.
Sabemos que a total ausência de impacto é impossível mas o desafio é justamente computar o quanto é o mínimo necessário para se divertir sem causar danos, respeitando cada paraíso por onde pisarmos.
Assim, além da compensação de carbono e o uso de biocombustível, haverá a preocupação com os pequenos detalhes como a horta móvel, o banheiro seco, captação da agua da chuva, placa solar, entre outras brincadeiras que vão mostrar os dois lados de como seria um mundo mais próximo do ideal, falando em surf e energias renováveis.
Jim - fonte: site Bamboosurfboards
Também faz parte da viagem, pesquisa de roupas, itens de moda e equipamentos
e acessórios de surf com propostas sustentáveis, sejam eles reciclados
ou desenvolidos dentro da tecnologia verde, como óculos de sol e
pranchas de bambu, parafina orgânica, entre outros materiais cuja fonte
não seja a indúsria perolífera, nem ilegal.
Óculos de Sol feitos de Bambu - Branden Brother
Confira matéria "O Pioneiro do Bambu" no blog SurfeCult
O surf em si, já é um esporte que causa um mínimo impacto para as águas. Mesmo assim a cada dia mais e mais motores estão rodando no outside e muito da evolução do surf está nos materiais desenvolvidos junto á grande indústria para melhor performance dos surfistas profissionais, ou seja, a tecnologia sintética nesse caso pode ser considerado um mal necessário.
Mas será que isso realmente importa para os free surfers, ou o melhor mesmo é a integração total com o oceano?
Essas são questões modernas que não precisam mais serem solucionadas e sim debatidas no dia-a-dia e equilibradas em cada decisão individual e consciente para que aínda existam oceanos e ondas limpas para as futuras gerações.
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